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O livro negro do cristianismo,2 mil anos de crimes em nome de Deus- Fichamento 2

  • Foto do escritor: itamarmeira
    itamarmeira
  • 11 de fev. de 2017
  • 3 min de leitura

Os autores descrevem de uma forma bastante viva a crueldade que a intolerância dogmática das religiões apoiadas pelo poder temporal podem produzir,sangue em profusão correu pela mãos dos grandes prelados episcopais para impor axiomas religiosos que fazem parte do postulado da mentalidade cristã ocidental atual,grandes mentes foram silenciadas, inocentes foram taxados de heréticos e queimados vivos apenas por discordar do caminho dissoluto que a igreja havia seguido após sair da condição de uma pequena seita para se tornar a religião oficial do então já convalescente império romano,esse processo teve início no concilio de Nicéia em 325, no qual fora definido os dogmas e liturgia da igreja,a religião se afastou cada vez mais dos princípios tão duramente defendidos pelos cristãos primitivos,alternando de perseguidos a perseguidores implacáveis,a igreja Católica foi a instituição mais poderosa durante toda a idade Média ,senhora da verdade e “detentora do direito divino delegado pelo próprio Deus”,conseguiu no auge de seu poder subjugar reis e imperadores a sua vontade,em toda historia desta instituição não faltaram, contradições ,crimes ,perseguições e guerras para que a visão nefastas imposta pela igreja pudesse ser mantida, ler a bíblia era proibida aos leigos, o estudo e a pregação e sua conseqüente interpretação estava reservada ao clero,desta forma os que infligiam o status quo corriam o risco de parar na fogueira,mais não antes de sofrerem nas mãos dos carrascos , precisavam confessar seus pecados pois a santíssima igreja perdoaria todos os pecados da alma mediante a confissão,salvar a alma,mais o preço era a mutilação do corpo a traves de suplícios dos mais monstruosos que se possa imaginar,ao que parece os sacerdotes gostavam de imaginar todo tipo de atrocidade ainda não inventada para punir os infiéis ,a bem verdade houveram sim eclesiásticos que tiveram um sincero amor pela humanidade e ate sacrificaram suas vidas em auxílio aos menos favorecidos, o grande problema e que na maioria das vezes essas pessoas dificilmente figuram entre os membros da alta cúria apostólica romana.

Durante o período do descobrimento e da cristianização do novo mundo, os autóctones das Américas foram dizimados,calcula se que aproximadamente 150 milhões de nativos morreram vitimas de maus tratos nos primeiros séculos que se seguiram ao período do descobrimento, um verdadeiro genocídio em massa,tamanha era a barbárie que para alguns nativos era preferível a morte a se sujeitar a “misericórdia crista”,os espanhóis usavam como base legal para conquista um documento chamado “o requerimento de posse”,este documento fazia alusão ao tratados das Tordesilhas no qual o papa Alexandre Borgia “dividiu o mundo” entre as nascentes potencias católicas, uma intimação escrita e lida em espanhol antes que a matança começasse ,dando a população nativa a oportunidade de submeter pacificamente aos seus novos senhores,o documento começa com uma breve historia do mundo, no qual surgiu uma figura central,Jesus cristo, este era o detentor de tudo quanto existia no universo,seu poder havia sido transmitido a seu apostolo Pedro e estes aos papas seus legítimos sucessores, que por suas vez doaram a America aos espanhóis agora seus legítimos governantes,em outras palavras uma verdadeira ação de despejo, aos que não se sujeitassem estavam reservados as maiores atrocidades imagináveis, como a relatada por Pedro Valdivia aos Reis da Espanha,“Mandei cortar o nariz e as mãos de 200 deles por sua insubordinação”,“ ninguém pode duvidar que a pólvora contra os infiéis é como incenso para o Senhor”, chegou a afirmar o conquistador Ouviedo, todavia a despeito de tanta preocupação em justificar a posse da terra surrupiada, o cuidado que não tiveram foi de tornar inteligível de alguma forma a mensagem para os nativos que as estavam ouvindo.

O grande paradoxo e que a ideologia religiosa crista não permitia a conversão forçada, mas atribuía à Igreja e seus representantes o dever divino de salvação das almas – o que implicava a imposição da pregação forçada sobre as populações indígenas. os índios escravizados,principalmente nos primeiros anos da conquista eram tratados como animais de matadouro,”não poucas vezes era trucidados e sua carne dada aos animais dos pastos e aos cães domésticos”,denunciou o Frade dominicano Bartolome de Las Casas as autoridades coloniais,uma verdadeira cena de filme de terror em nome da região, os relatórios sobre os massacres eram partilhados com entusiasmo,citando sempre as escrituras,“E vontade de Deus ,que no final das contas,nos dar motivos para exclamar,como e grandiosa sua bondade!”

A obra propõe uma analise critica não quanto a religião em si,mais contra o pensamento dogmático e ao fanatismo religioso que prega que tudo se justifica em nome das concepções religiosas definidas por determinados grupos,a obra nos convida a uma profunda reflexão a respeito dos males que a religiosidade determinista, cheia de verdades pré concebidas,moralismo desprovido de empatia as diferentes formas de pensar,racismos para com as minorias e pré conceitos para com os que não se encaixam em sua visão limitada de mundo, podem fazer dentro de uma sociedade.

Itamar Meira Luz


 
 
 

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